O que é a felicidade?
Se perguntarmos para qualquer pessoa sobre o que ela quer da vida, uma grande parcela certamente diria: ser feliz! Mas será que essa felicidade existe? Como conseguimos alcançá-la?
Há algum tempo, tem surgido um grande interesse de pesquisa sobre a felicidade, inclusive com um novo ramo da psicologia (psicologia positiva) que estuda o desenvolvimento das emoções para uma existência mais plena e feliz.
Após a acentuação desses estudos, surgiram pesquisas que mostram que a nossa capacidade de felicidade está 50% ligada à nossa carga genética, ou seja, nosso corpo e nossa biologia determinam o quão felizes podemos ser, sendo que outros 10% estão ligados a fatores externos e 40% a algo chamado comportamento intencional.
A parte genética ainda é impossível de ser alterada e alguns fatores externos também podem não estar sob nosso controle. Assim, nos resta focar nos 40% restantes, que estão diretamente ligados ao nosso próprio comportamento.
Uma importante substância no nosso corpo, que podemos produzir intencionalmente e está diretamente ligada à felicidade é a dopamina. Ela é um neurotransmissor relacionado ao nosso sistema de recompensa, que garante a motivação para realizarmos certos tipos de atividades. É por causa dela que sentimos felicidade quando saciamos a fome ou quando terminamos de fazer uma atividade física.
A felicidade plena é realmente algo subjetivo e toda a ideia é criada em nossa própria mente, tudo depende de como nos sentimos com relação a nós mesmos. Para muitos, a felicidade é a satisfação de desejos, para outros é o sentimento de servidão.
Vale ressaltar que a forma como enxergamos o mundo e todas as situações a que somos submetidos é decisiva para nos sentirmos felizes ou não. Estudos comprovam que quando estamos mais positivos, somos mais inteligentes, mais motivados, influenciamos as pessoas ao nosso redor e consequentemente obtemos mais sucesso em tudo o que fazemos, nos tornando então cada vez mais felizes.
A felicidade requer empenho e prática e só a alcançamos quando buscamos objetivos de vida, temos uma visão mais otimista e positiva dos fatos e principalmente quando mantemos os relacionamentos mais saudáveis e constantes. É preciso investir tempo nessas coisas.
Um experimento científico demonstra que somos incapazes de enxergar o que não focamos, ainda que esteja bem embaixo dos nossos olhos. Se não procuramos, não enxergamos, por isso é tão importante mudar a atitude mental. Pare de focar nas coisas negativas ou não conseguirá enxergar nada de positivo ao seu redor, e já sabemos que coisas negativas só geram infelicidade.
Trabalhar a felicidade não é uma forma de mentir para nós mesmos, fingindo que situações ruins não acontecem, mas trata-se de ajustar nossa mente para enxergar além. Trata-se de trabalhar a realidade, que pode sim ser relativa. Duas pessoas podem olhar para uma imagem e descrevê-las de formas completamente diferentes e isso só depende da atitude mental adotada.
Assim, se eu puder aconselhar as pessoas sobre como viver mais feliz eu diria para acrescentar pequenas, mas eficientes práticas à rotina:
assista a menos telejornais;
pratique exercícios físicos;
coma bem;
sorria mais;
seja gentil;
seja grato;
mude a atitude mental e veja as coisas pelo seu lado positivo;
gaste mais dinheiro em experiências, não em coisas;
sinta prazer no caminho, não apenas no resultado;
e principalmente, construa relacionamentos verdadeiros.
Espero que tenha ajudado! Até breve.
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